Nossa equipe de reportagem recebeu uma denúncia anônima informando que uma criança de 05 anos de idade havia sido sofrido abusos sexuais em uma escola infantil em Teixeira de Freitas. Nossa equipe, então, começou a apurar o caso e teve acesso aos relatos da vítima, que contou em detalhes como e onde teriam acontecido os abusos. Tudo teria começado quando os pais notaram uma mudança no comportamento do filho, que de uma criança alegre e que contava tudo que acontecia na escola, se transformou em uma criança fria, desanimada e que passou a ter dificuldades em dormir. A mudança fez com que os pais tentassem identificar o fato causador das mudanças, mas, de início acharam que seria o relacionamento do filho com a professora, mas, com o passar do tempo, a criança teria relatado ao pai, que o tio Thiago havia levado ele para o banheiro, esticou seu órgão genital e colocou na sua boca um "xixi nojento". Esse xixi nojento seria o sêmen do Thiago.
A criança de 05 anos ainda relatou que o tal tio Thiago teria colocado o dedo em suas nádegas. A criança relatou também que estava com muito medo e logo em seguida começou a chorar. O tal tio Thiago seria Thiago Araújo de Santana, 32 anos de idade, que além de proprietário, é diretor do CIAE (Centro Integral de Apoio Estudantil), que ficava localizado no Bairro Recanto do Lago, bairro nobre de Teixeira de Freitas. O caso foi registrado pelo pai da criança na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que também é responsável por casos envolvendo crianças e adolescentes. Nossa equipe apurou que a ocorrência foi registrada no dia 10 de maio e que foi emitido guia para exame de constatação de abuso sexual. No registro, o pai afirma que seu filho havia lhe contado que foi molestado sexualmente no CIAE por Thiago.
Temendo uma exposição maior do caso, o acusado, segundo a denúncia, teria constituído advogado de defesa e se apresentado na Delegacia, e buscou a todo tempo desqualificar a criança, chegando a dizer que a criança possui problemas e chegou até a dizer que a mesma teria Síndrome de Down. Em contato com alguns pais de alunos do CIAE, fomos informados que Thiago havia se afastado da escola, e que acharam estranha a atitude de uma pessoa que se diz inocente das acusações. A escola possui câmeras na área externa, e um pai disse que depois do registro da ocorrência, estão sendo instaladas câmeras nas áreas internas. As imagens das câmeras externas estão em posse do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas, que irão analisá-las.
Nossa equipe de reportagem tentou contato com Thiago, que negou as acusações e afirmou: "Nunca tive nenhum tipo de contato com essa criança. As vezes auxilio a entrada dos alunos, mas nunca toquei no menino. O banheiro é bem próximo as portas de 02 salas, e toda movimentação nos ambientes são acompanhados por no mínimo duas professoras. Eu sou inocente e espero que a verdade apareça logo". A versão de Thiago é confirmada pela sua esposa e, também coordenadora do CIAE, que também em conversa com nossa equipe de reportagem afirmou que acompanhou todo o caso, desde o primeiro descontentamento do pai, que seria com uma professora, até as acusações. Sobre a acusação ela disse: "Conheço o caráter do meu marido e acredito nele. Ele não tem contato com as crianças, e a localização do banheiro não permite algo assim. Conversei com as duas professoras que tem visão total do banheiro e nenhuma viu Thiago entrando lá, e afirmaram que Thiago nunca levou essa criança e nenhuma outra no banheiro".
"A criança teve uma certa dificuldade de acompanhar o ritmo das demais, e o pai começou a questionar, dizendo que a professora gritava com o seu filho, e antes da acusação de abuso, disse que duas coleguinhas haviam tocado no pênis do seu filho. Após isso, começou uma série de acusações, chegando ao ponto de acusar Thiago, e dizer que isso não ficaria assim. Ficamos com medo, a professora ficou com medo e então registramos uma ocorrência", disse a esposa de Thiago. A defesa de Thiago disponibilizou a ocorrência e a oitiva de Thiago, bem como mostrou à nossa equipe algumas mensagens de redes sociais, dizendo que o pai tentou espalhar o caso para outros pais. Nossa equipe, desempenhando o verdadeiro papel da imprensa, ouviu as duas partes e acompanhou também o sofrimento da família da criança, onde os pais estão em estado de choque com os relatos do filho, bem como da família do acusado, que acreditam na inocência do Thiago. O Liberdade News seguirá acompanhando o caso e o seu desfecho. A Polícia Civil aguardará resultados dos exames, o laudo das imagens e a oitiva de algumas pessoas para se concluir o inquérito que investiga o caso, que está sendo comandado pela delegada Kátia Cielber da DEAM.
FONTE: LIBERDADE NEWS
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