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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

CINCO PRESOS NA "OPERAÇÃO MELAÇO" RESPONDERÃO EM LIBERDADE


Dos seis suspeitos de fraudes no Seguro Desemprego e FGTS, presos pela Polícia Federal no dia 23 de novembro em Ipiaú e Ibirataia, apenas Gean César da Silva (servidor público municipal) continua detido no Conjunto Penal de Jequié. Segundo informações apuradas pela reportagem do GIRO, os outros cinco (Juvanete Nascimento Souza, Alessandra Bispo dos Santos, Antônio Whelliton, Eric Santana Santos e Ismar Santos Tinoco) foram soltos na semana passada e responderão pelos crimes em liberdade. A justiça entendeu que eles não representam ameaça às novas investigações. Além de Gean César, outro que também teve o nome incluído nos mandados de prisão preventiva foi Sidnei Aquino dos Santos, apelidado de 'Melado', mas ele já esteva preso desde o dia 26 de outubro, após ser flagrado pela PM de Ipiaú com carteiras de trabalhos em nomes de terceiros e um carro roubado. Os dois permanecem no Conjunto Penal de Jequié. Além de Ipiaú e Ibirataia, a operação da Polícia Federal foi realizada em Valença, Prado, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro.

GEAN CÉSAR E SIDNEY AQUINO PERMENACEM DETIDOS

O Ministério Público Federal não descartou uma nova fase da Operação Melaço. Segundo o promotor Flávio Matias, as investigações prosseguem. “A Operação Melaço, na verdade constitui uma primeira etapa para pôr fim nas atividades dessa organização criminosa, mas a investigação vai se estender por algum tempo", disse o promotor federal numa entrevista horas após a operação. O prejuízo já identificado pelo MPF passa dos R$17 milhões. O dano à previdência social, está estimado em R$5 milhões.

Segundo a investigação, a organização criminosa contava com a participação de técnicos em contabilidade, aliciadores e atendentes do Sine Bahia, que atuavam de forma coordenada há mais de 10 anos. Os aliciadores recrutavam indivíduos dispostos a ceder seus documentos, como carteira de trabalho e cartão cidadão. Os técnicos em contabilidade inseriam contratos de trabalho retroativos, normalmente de um ano, nas carteiras de trabalho e no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para essas pessoas em empresas geralmente inativas ou constituídas em nome de "laranjas". Então eram forjadas as rescisões dos falsos vínculos laborais, e requeridos os benefícios de seguro-desemprego e previdenciários.

FONTE: GIRO EM IPIAÚ

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