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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

GERENTE DE MADEIREIRA É ASSASSINADO EM ITABUNA; MISTÉRIO CIRCULA EM TORNO DE SUA MORTE



Crime de mando, queima de arquivo, latrocínio, dívida junto a traficantes ou guerra entre facções? Um verdadeiro mistério envolve a morte do gerente da Madeireira Abreu, assassinado com quatros tiros na tarde desta quinta-feira (04), no próprio estabelecimento onde trabalhava. A princípio, chegou-se a cogitar a hipótese de assalto. No entanto, bastou alguns minutos para outras suspeitas surgirem.

É que Wagner Adame ou Dade Galego, como era popularmente conhecido, teria envolvimento com o tráfico de drogas há muitos anos, sendo, portanto, considerado o famoso “tiro surdo”, que, na gíria policial, significa, basicamente, aqueles têm uma “ficha limpa” simplesmente porque ainda não foi pego ou porque teve o processo arquivado.


Mas, vamos voltar ao crime. Segundo testemunhas, a vítima estava sentada na porta da madeireira, quando foi surpreendida por dois homens. Os criminosos desceram de uma moto Titan vermelha e se dirigiram até "Dade", que ainda correu, na tentativa de fugir dos seus algozes. Porém, não conseguiu escapar. Ao que tudo indica, os assassinos tinham ao local dispostos a terminar o “serviço” de qualquer jeito. E “encurralaram” o gerente no banheiro, onde ele foi friamente executado.


O Samu foi acionado, só que já era tarde demais. Wagner estava morto. A dona do estabelecimento passou mal diante de tanta violência e teve que ser socorrida. A vítima, que tinha 33 anos, deixou esposa, uma filha órfã e um leque de enigmas, que deverão ser meticulosamente investigados. Por enquanto, as perguntas são: qual a “cara”, o nome e o endereço dos assassinos? E o que motivou uma execução sumária e em plena luz do dia?

"CURRÍCULO NEGRO"
Wagner morava no Banco Raso, bairro onde a facção DMP (Daniel Gomes, Pedro Jerônimo e Maria Pinheiro). Este detalhe pode ser uma espécie de pontapé nas investigações. De acordo com a polícia, Wagner já havia sido preso uma vez, quando sua casa foi revistada durante uma operação. Ele foi, inclusive, encaminhado para prestar depoimento, sob a acusação de tráfico. Este fato aconteceu cerca de três anos atrás.

“Dade Galego”, assim supõe-se, vivia uma dupla personalidade. Aparentemente, trabalhava, era considerado um homem de bem e de confiança. Entretanto, nos bastidores teria envolvimento com o alto “escalão” do tráfico. Há quem diga que ele “gerenciava” os negócios de grandes traficantes.

FONTE: VERDINHO

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