A prisão de Alvir dos Santos Silva acusado de ser um dos integrantes do movimento grevista é contestada por familiares do policial. De acordo com relatos de parentes do militar, Alvir estava trabalhando normalmente na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA) quando recebeu a informação de que seu nome constava na lista dos 12 mandados de prisão expedidos pela justiça baiana.
Ainda segundo os familiares, as acusações contra Alvir não procedem, isso porque o policial não participava ativamente do movimento. “Ao saber que seu nome estava na lista, ele se apresentou voluntariamente ao major Nilton Machado, de seu batalhão, para irem juntos à corregedoria”.
Os dois foram seguidos pelos familiares até a sede da corregedoria em São Lázaro, onde Alvir foi submetido a um exame de corpo de delito. “Nós tememos pela segurança dele. O evento é grave e não podemos deixar a preocupação com a integridade física dele”. Durante a madrugada Alvir foi levado para a base da Polícia do Exército na Avenida Paralela.
De acordo com os familiares, Alvir assinou o estatuto de fundação da Associação dos Soldados e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra). Na oportunidade, ele foi colocado como dirigente por falta de outros nomes para ocupar o cargo, contudo, o próprio estatuto, segundo os familiares de Alvir, condiciona o cargo à participação em assembleias da entidade, algo que não era acompanhado pelo acusado. Portanto, ele não pode ser considerado membro da associação.
Quem também confirmou a não participação Alvir no movimento, embora seja um dos dirigentes, foi o ex-soldado Marco Prisco, um dos líderes da greve. "Ele nunca colocou os pés aqui", afirmou. Prisco garantiu que o habeas corpus já foi providenciado.
Desta maneira, os familiares esperam que tudo seja esclarecido e que Alvir seja solto o quanto antes. Ao todo, o Tribunal de Justiça baiano emitiu 12 mandatos de prisão. Apenas Alvir foi preso. (NOTÍCIA RELACIONADA).
FONTE: BOCÃO NEWS
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