Cerca de 150 familiares de Policiais Militares (PMs) protestaram pacificamente nesta terça-feira (28), na Praça do Campo Grande, em Salvador. Mães,esposas, viúvas e filhos de PMs e Bombeiros pediram a anistia administrativa e libertação dos militares e ex-policiais presos durante a greve da categoria, que durou onze dias. O movimento teve início por volta das 10h e se dirigiu ao Quartel dos Aflitos, onde chegaram por volta das 12h.
Manifestantes dos municípios de Ilhéus e Itabuna também participaram do movimento. Eles saíram emviagem às 23h desta segunda e chegaram à capital nesta manhã, pouco antes do início do protesto. Assim como os demais, eles vestiram camisas com o slogan "Justiça e dignidade".
Antes do movimento desta terça, a Aspra divulgou uma “carta aberta” à população dos familiares dos grevistas. Com o título “Dignidade humana para quem faz segurança pública na Bahia”, o documento reclamava da repressão das forças de segurança contra os grevistas e rejeita as acusações de vandalismo que foram feitas pelos representantes do governo: “a sociedade compreendeu os reais motivos e, certamente sabe que os verdadeiros policiais militares estavam lutando de maneira pacifica e ordeira não coadunando com atitudes isoladas que foram verificadas no estado por supostos policiais militares”, diz um trecho, esclarecendo que o movimento teria protocolado “desde 2011 três oficios com reivindicações solicitando abertura de negociação” e não obteve resposta do governo baiano.
Entre os detidos está o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, que se entregou no penúltimo dia do movimento, quando os PMs deixaram a ocupação na Assembleia Legislativa da Bahia.
FONTE: CORREIO
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