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sábado, 16 de abril de 2011

"OPERAÇÃO POÇO" PRENDE 13 ACUSADOS DE TRÁFICO DE DROGAS E HOMICÍDIOS EM FEIRA DE SANTANA

A Polícia Civil de Feira de Santana, sob o comando do coordenador regional, delegado Fábio Lordello com apoio de mais duas coordenadorias, outras delegacias, no total de 11 delegados, 81 agentes de polícia desencadearam no inicio da manhã de ontem, por volta de 6 horas a “Operação Poço” nos bairros Queimadinha, Baraúnas e Parque Ipê, no intuito de combater o tráfico de drogas e homicídios, além de outros crimes. Durante a operação, um dos acusados de tráfico de drogas e homicídios, identificado como Tasio Bruno Brito Lima, 17 anos, reagiu a prisão e na troca de tiros, não resistiu e morreu.
A operação resultou na prisão de 20 pessoas, sendo que 13 acusadas de tráfico de drogas e homicídios, entre eles o chefe de uma das quadrilhas da Queimadinha, conhecido como “Mamai” com os acusados os policiais apreenderam 78 K de maconha, 500 gramas de cocaína, 03 veículos, 02 revolveres calibre 38, 01 pistola calibre 380, 174 cartuchos calibre 9 mm e a quantia de R$ 5.100,00, oriundo do tráfico.    
 
A INVESTIGAÇÃO
O coordenador Fábio Lordello afirmou em entrevista coletiva para Imprensa que o Serviço de Investigação e Inteligência da Polícia Civil de Feira de Santana está monitorando todos os bairros da cidade com alto índices de criminalidade. “Após três meses de investigação, direcionada a uma das principais quadrilhas que atuam no tráfico de drogas, e nesta data foi desencadeada a “Operação Poço”, com objetivo de prender os principais envolvidos”, afirmou Lordello. Segundo ainda o delegado, “a investigação foi realizada pela Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE), sob o comando do delegado Alexandre Narita, com apoio desta coordenadoria, também com a Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), alem das coordenadorias de Alagoinhas e Santo Amaro da Purificação”.


MATERIAL APREENDIDO
 
HOMICÍDIOS
Entre os acusados presos nesta operação, o Serviço de Investigação da 2ª Delegacia, que tem o comando do delegado Madson Sampaio identificou dois presos desta operação, como autores de dois homicídios ocorridos recentemente e uma tentativa. As vitima dos presos foram identificadas como José Santos Marques Junior, conhecido como “Juninho”, 25 a nos e Gledson Abreu Ribeiro, conhecido como “Gueu”, 17 anos, além da tentativa de homicídio com Paulo Ricardo Augusto da Silva, 17 anos.

Tasio reagiu a prisão e morreu na troca de tiros
 
OS CRIMES
José Santos Marques Junior, conhecido como “Juninho”, 25 anos, foi assassinado com vários tiros de pistola calibre 380, deflagrados pelo carona de uma motocicleta de dados ignorados. O fato aconteceu por volta de 12h30 de quarta-feira (30), quando a vítima conversava com um amigo, nas proximidades da residência onde morava, localizada na Rua General Costa e Silva, bairro Baraúnas. Gleidson Abreu Ribeiro, conhecido como “Gueu”, 17 anos, que residia no bairro Baraúnas, foi assassinado com quatro tiros de revólver na noite de quarta-feira (13), quando transitava pela Avenida José Falcão da Silva, nas proximidades de um posto de combustíveis. Os tiros atingiram cabeça e costas.


CÓDIGO PENAL
Um investigador da Polícia Civil que não quis ser identificado afirmou para reportagem que “as policias civil e militar estão fazendo um trabalho bom na cidade de Feira de Santana, mas os índices de violência não caem graças ao “caduco código penal brasileiro”, que além das penas serem leves para os criminosos, ainda existem várias “brechas” onde os advogados orientam seus clientes e a justiça sempre acaba acatando e com irresponsabilidade coloca o criminoso de volta para o meio da sociedade”.

Detidos
De acordo ainda com o investigador, “só para a sociedade ter uma ideia do que está acontecendo, no mês de março passado, cerca de 80 presos do Conjunto Penal de Feira de Santana ganharam liberdade provisória para passar a semana santa com seus familiares, vale ressaltar, que a semana santa ainda é pra semana, mais os presos já ganharam a liberdade no mês passado”. Outra coisa que chama atenção da fragilidade da lei, é o motivo de quando ocorrem uma prisão de traficante, homicida, entre outros crimes, ante do acusado chegar a delegacia, seus advogados já chegaram. “Na operação de hoje (ontem) vários advogados estavam “batendo cabeça” no Complexo Policial Investigador Bandeira para defender seus clientes, ou seja, eles sabem que existem brechas nas leis e brevemente esses criminosos estarão soltos nas ruas no meio de nossa sociedade”. Afirmou o investigador. 
 
FONTE: POLÍCIA É VIOLA

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